Uma das frases mais famosas do criador da Apple, Steve Jobs, é: “Muitas vezes, as pessoas não sabem o que querem até que você mostre para elas”. Em períodos distintos, mas com uma similaridade no pensamento, Henry Ford declarou em uma certa ocasião: “Se eu tivesse perguntado às pessoas o que elas queriam, elas teriam dito cavalos mais rápidos”.
Hoje, palavras como análise de dados, inteligência artificial e machine learning se relacionam facilmente com termos famosos utilizados no meio empresarial, como motor de decisão e alavanca de crescimento.
No mundo analógico dos anos 80, porém, ninguém imaginava a importância que esses elementos conquistariam para o desenvolvimento da sociedade e das empresas. Quer dizer, quase ninguém!
Há 36 anos, Mauro Melo fundou a Credilink, referência no segmento de enriquecimento e tratamento de dados. Com sua atuação pioneira, o empresário revolucionou a forma como as pessoas se relacionam com as empresas. “O objetivo sempre foi dar educação financeira e segurança para consumidores e para instituições”, afirma Mauro.
De lá para cá, a empresa construiu o maior banco de dados do País no setor, assumindo o pioneirismo e o protagonismo em assuntos como segurança e proteção das informações, assim como a utilização ética e eficaz da inteligência artificial na tomada de decisões estratégicas.
Em meio a tudo isso, Mauro ainda conseguiu superar de forma natural uma das principais dores de muitas empresas no Brasil e no mundo: o processo sucessório. Hoje, Rafael Melo é o CEO da Credilink, posto assumido após anos de convivência e trabalho, em que desempenhou diferentes funções.
Merecedor do cargo, Rafael se tornou o sucessor na empresa. Do pai ele herdou o amor pelo trabalho e a busca constante por inovações que consigam realmente mudar o mundo. Em resumo: criar soluções que fazem a diferença na vida das pessoas, antes mesmo das pessoas saberem disso.
“Atualmente, a palavra-chave é inteligência artificial, utilizada com eficácia no monitoramento para gerar decisões. É para isso que a Credilink está se preparando”, explica Rafael.
O pioneirismo da Credilink
Claro que todo esse cenário de inovação, pioneirismo e tecnologia não surgiu com um passe de mágica. No início, nem mesmo Mauro tinha ideia da relevância que sua criação conquistaria. “Onde eu esperava chegar? Qual era a minha expectativa na época? Nenhuma! Eu só pensava o seguinte: é minha sobrevivência. E, se eu tenho de sobreviver, preciso desenvolver alguma coisa útil”.
Em uma época em que não existiam computadores pessoais nem acesso facilitado a linhas telefônicas, a base de dados da Credilink começou a ser construída na garagem de casa, com as informações anotadas em fichas rosas e arquivadas.
Entre as dificuldades em criar algo novo e diferenciado também surgiram os aprendizados. “No início, anotávamos os dados a lápis nas fichas para facilitar mudar algo, caso necessário. Depois descobrimos que as informações que apagávamos também eram dados relevantes. Aí começamos a anotar tudo com caneta. E foi assim que criei a base de dados.”
Fazendo uma limonada com um limão
Os desafios da Credilink, porém, não pararam por aí. Mauro ainda precisava resolver duas situações realmente fundamentais para o sucesso da empreitada: como transformar essas informações armazenadas em um produto útil? E como demonstrar para as empresas a importância dessa criação?
“Já imaginou o que é começar a trabalhar com alguma coisa que ninguém precisa? Era igual a vender sandálias em templo budista, onde todos andam descalços.” De acordo com Mauro, a dificuldade na época era justamente pegar os dados, confirmá-los e informá-los para as empresas solicitantes.
E qual foi o caminho encontrado para resolver essa situação? Utilizando um ditado popular para responder a essa questão, é possível afirmar que Mauro pegou um limão e fez uma limonada.
“Eu li um autor que falava: intimide para vencer. Foi quando eu comecei a colocar todo o sistema em prática. Como eu fiz isso? Eu oferecia para as empresas o acesso gratuito às informações por um período de 15 dias. Depois, eu conseguia vender.”
Sem computadores, as empresas ligavam para a Credilink para fazer as consultas das informações desejadas. Do outro lado da linha, Mauro localizava a ficha e informava os dados. Para isso, contava com duas linhas telefônicas alugadas.
“Muitas vezes as duas linhas estavam ocupadas. Quando alguém reclamava da espera, eu falava: é um sinal que muitos estão utilizando e que o produto é eficaz. E assim eu conseguia reverter uma situação teoricamente desfavorável. Nesse tempo, roendo osso, eu vi que o errado dava certo comigo. Isso vai muito da maneira como você enxerga as coisas e lida com a vida.”
Uma nova era de desafios e inovações
Por se tratar de uma empresa familiar que começou na garagem de casa, Rafael entra na história desde o início, acompanhando o trabalho do pai e, claro, colocando a mão na massa.
Com todos envolvidos no projeto, aos poucos, a empresa foi conquistando o reconhecimento do mercado, aprendendo com os desafios e aprimorando os processos.
No trajeto, novas soluções e necessidades do mercado surgiram Com um perfil pioneiro, porém, a Credilink se posicionou à frente, entendendo a importância e atuando para o progresso antes mesmo do cenário se apresentar completamente.
Um exemplo disso é a preocupação com a segurança dos dados. Muito antes da LGPD, a empresa já reconhecia e adotava ações para a proteção das informações das pessoas, investindo e desenvolvendo tecnologias capazes de “blindar” a base. “Dados são pessoas. E por isso precisamos ter muito cuidado”, destaca Mauro.
Hoje, o mesmo pioneirismo ocorre com o debate e a utilização da inteligência artificial de forma ética no suporte às tomadas de decisões. “O que fazemos aqui são laboratórios constantes, com aprendizado constante, para gerar crescimento”, diz Rafael.
Dessa forma, a Credilink se posiciona mais uma vez na vanguarda no setor de dados, trabalhando para conectar o mercado e as qualidades das pessoas com a eficiência das máquinas e da inteligência artificial nas tomadas de decisões assertivas e rápidas.
Para explicar o que tudo isso significa, o CEO da Credilink traça uma linha do tempo. “Quando começamos, o pilar principal era dado, utilizado em qualquer cenário para alcançar o crescimento das empresas. Logo veio a segunda geração, com os sistemas que conseguiam ler o que nós trazíamos de informação. A terceira geração que ainda vivemos é a do Analytics, com empresas especializadas em trabalhar com as duas gerações anteriores.”
Rafael, porém, diz que a empresa já se posicionou à frente. “A terceira geração ainda precisa fazer inputs, dependendo de material humano para gerar os principais apontamentos e indicadores com base nos dados capturados em um software. Por isso, a Credilink já está se preparando para a quarta geração, com o acréscimo da inteligência artificial no aprimoramento de todo esse processo.”
Isso não significa apenas revolucionar mais uma vez o mercado de dados, mas também trabalhar para garantir a legitimidade de tudo isso, contribuindo para o desenvolvimento de todo o ecossistema, de maneira ética, comportamental e cultural. Dessa forma, a empresa atua para combinar as qualidades das máquinas com as características indispensáveis dos profissionais.
“Se as empresas não começarem a se preparar para esse novo mercado, elas vão desperdiçar oportunidades, perdendo a alavanca de crescimento na era da inteligência artificial com base em dados”, finaliza Rafael.
Quer saber mais sobre a Credilink e todo esse processo de inovação e tecnologia no mercado de enriquecimento e tratamento de dados? Então acesse o site www.credilink.com.br.